Museu do Amanhã · Fruturos

 

A grandeza, a biodiversidade e o conhecimento presentes no maior bioma tropical do mundo.

Tendo o tempo como fio condutor de sua narrativa, a exposição temporária Fruturos - Tempos Amazônicos chega ao Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Ao longo de sete áreas, a mostra apresenta a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento presentes no maior bioma tropical do mundo, além de propor novas descobertas sobre a relação entre a floresta e o clima, evidenciando o caráter urgente de sua conservação

Presente em oito países e um território, ocupando quase metade do Brasil, a Amazônia abriga atualmente mais de 30 milhões de pessoas, milhares de espécies de plantas e é uma das regiões mais biodiversas do globo. Para refletir essa magnitude, a exposição conta com o maior número de artefatos da história do Museu do Amanhã.

 

Imagens de Divulgação | Fotógrafo: Albert Andrade

A identidade visual, composta do entrelaçamento de elementos e representações fluidas, oferece à expografia subsídios visuais para guiar o visitante nas investigações de cada momento proposto pela curadoria. A malha composta permite leituras micro e macro do conjunto gráfico, em alusão às diferentes camadas de entendimento sobre o próprio bioma.

 

Vídeo de Divulgação do Museu do Amanhã

A exposição traz uma perspectiva atualizada sobre o bioma amazônico, que é gigantesco, abrange diversos países e, além de ter enorme biodiversidade, também é diverso socialmente.

São mostrados também os desafios atuais da Amazônia, os diferentes cenários que se configuram a partir do modelo de desenvolvimento socioeconômico atual e a proposta de um novo modelo que seja baseado na ciência, nos saberes tradicionais e no compromisso com a floresta em pé.

Também são destacadas as transformações desenfreadas que vêm atropelando as leis ambientais ao longo dos anos.

 
 

O desenvolvimento econômico adotado nas últimas décadas acarretou problemas como a urbanização desordenada, além de atividades ilegais de mineração e grilagem.

Conduzida por uma narrativa temporal, a mostra se conecta às vivências de milênios, séculos e décadas que coabitam a Amazônia hoje, além de destacar as perspectivas de futuro. As seções abordam temas como fauna, flora, povos e cultura, oferecendo informações acerca do cotidiano das populações locais, das tradições perpetuadas e das múltiplas linguagens utilizadas.

 

O visitante pode se sentir parte da floresta a partir da ambientação, que traz atividades interativas, elementos que revelam a diversidade da Amazônia e a atmosfera sonora da região.

O público é estimulado a refletir sobre um modelo de desenvolvimento que conserve a floresta em pé, principalmente pela união entre ciência e saberes tradicionais.